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Joana Fernandes |
Ter visto uma pessoa da minha idade à frente de um auditório cheio a moderar uma conferência com tanto À vontade fez-me pensar que realmente tinha algo a fazer por mim. Vi na AIESEC essa oportunidade e graças a isso consegui chegar a um cargo da direcção, gerindo a minha equipa e os problemas da organização. Apesar de no início ter entrado um pouco sem saber bem o que isto era decidi arriscar, queria realmente ter razões para mais tarde me apresentar como uma estudante diferente.
Como tem sido a tua experiência desde então?
Entrei na AIESEC em Março de 2009 e fui alocada à área de relações internacionais e desde então nunca trabalhei noutra, sendo agora directora da mesma. Enquanto membro não aproveitei ao máximo o que a organização proporciona e sei que fiz mal, mas factores externos levaram-me a tal. Mas nestes últimos 8 meses, enquanto direcção, tenho dado o meu máximo e aprendo todos os dias tomando decisões constantemente e gerindo uma equipa de 11 pessoas.
Como surge a tua candidatura a presidente da AIESEC em Coimbra NEFE?
Pensar no cargo de presidente surgiu de mim. Os cargos na AIESEC são anuais e o meu enquanto directora acabará em Maio e eu sempre soube que não queria parar por aqui pois tenho muito ainda para aprender. Gostava de ir passo a passo para me ir formando a todos os níveis possíveis. Sempre disseram que ser presidente de um escritório local era fantástico e que poderia ser o melhor ano da experiência da AIESEC. Aglutinando a minha paixão e dedicação, vontade de aprender e apoio da família e amigos decidi lançar-me neste novo desafio.
Sabendo que a AIESEC é uma organização internacional e dispersa pelo mundo, qual achas que é o papel do comité de Coimbra no meio em que se insere?
No meu ponto de vista de uma forma geral os estudantes de Coimbra ainda não perceberam exactamente o caminho a percorrer para conseguir ter um futuro melhor. Isto é, quando comparando com estudante de outros países,que falam 3/4 línguas, trabalham todos os verões, estudam fora,entre muitos outros pontos abonatórios, o estudante português ainda pouco se envolve em actividades para se desenvolver e aprender para levar uma grande bagagem para o mundo do trabalho. Penso que a AIESEC pode ser um caminho a seguir, não que seja a solução, mas claramente se as oportunidades forem agarradas será uma enorme mais valia para qualquer estudante.
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